O regime da Coreia do Norte voltou a executar publicamente funcionários vistos como uma “ameaça” à autoridade do ditador Kim Jong-un, com a morte de dois oficiais de alto escalão. De acordo com o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo, o ex-ministro da agricultura Hwang Min e o funcionário do Ministério da Educação Ri Yong-jin foram assassinados no início do mês, com tiros de baterias antiaéreas, em uma academia militar em Pyongyang.
Segundo a publicação, Yong-jin foi executado por ter caído no sono durante uma reunião presidida por Kim Jong-un. Já Hwang foi culpado por propor políticas vistas como uma afronta ao ditador. O jornal afirmou que os relatos foram feitos por uma “fonte secreta” na Coreia do Norte, com “conhecimento especial” sobre o regime.
As duas mortes do mês passado parecem ser um alerta do governo a seus oficiais, após a fuga de Thae Yong-ho, funcionário da embaixada da Coreia do Norte em Londres, que pediu asilo na Coreia do Sul. O regime do ditador chamou Thae de “escória humana” e afirmou que ele estava tentando escapar de punições por ter vendido segredos de Estado e abusado de um menor de idade.
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