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Após mortes, fórum trabalhista de SP vai ter obra para reforçar segurança
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Reforma vai custar R$ 6 milhões e prevê instalação de vidros em rampas. Seis pessoas morreram em 5 casos de suicídio no prédio na Zona Oeste.
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Homem e criança morreram no Fórum Trabalhista da Barra Funda nesta segunda-feira (29) (Foto: Carlos Melo/VC no G1)
Após seis mortes, o prédio do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Zona Oeste de São Paulo, deve passar por reformas avaliadas em R$ 6 milhões. A obra prevê a instalação de vidros nas rampas, local de onde pularam as vítimas de suicídio. O último caso ocorreu nesta segunda-feira (29), com a morte de um adulto e uma criança de 5 anos. O caso provocou a suspensão das atividades até terça-feira (30).
Depois das duas mortes desta segunda-feira, o local passou por perícia e sofreu novas adaptações para limitar o acesso de pessoas ao parapeito do prédio. Segundo o TRT, nenhuma das sete vítimas era parte em processos trabalhistas.
Em comunicado divulgado nesta terça, a desembargadora Silvia Devonald, presidente do TRT, afirmou que não se pode ser leviano ao imaginar que o prédio é inseguro. “Como já dissemos anteriormente, atende a todas as normas de segurança. Infelizmente, se consolidou no circuito dos locais em que os suicidas fazem seu último ato de desespero, sua manifestação pública.”
No documento, o TRT considerou que o “prédio atende às normas de segurança, no entanto, não significa que não temos consciência de que medidas extremas devem ser tomadas para impedir novas ocorrências”.
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Movimentação em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, Zona Oeste de São Paulo (SP), na manhã desta segunda-feira (Foto: Chello Fotógrafo/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Silvia informou “que a solução definitiva, aprovada pelo arquiteto Decio Tozzi, já consta em projeto detalhado com custo estimado de R$ 6 milhões, dependente de disponibilidade orçamentária e com prazo de execução, após licitado, de 12 meses”.
Em março deste ano, as rampas do TRT foram fechadas e um trabalho de contenção de acesso aos parapeitos foi iniciado. “Até que pudéssemos adquirir solução definitiva. O orçamento sempre foi um problema e em nossas reuniões com as associações nenhuma solução efetiva para a captação de recursos, que não aqueles oriundos da União, foi efetivada.”
A desembargadora disse que naquela época foi “surpreendida” com a efetivação dos cortes orçamentários “que nos impediram de prosseguir com aquela ou qualquer solução. Em 7 de julho, divulgamos carta aberta em que explicávamos a grave crise por que passamos e dizíamos que lutávamos para evitar o fechamento do Regional em agosto. Naquele contexto não havia recurso financeiro algum disponível”.
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Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região é a maior regional do país (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
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