Um incêndio florestal atingiu árvores que rodeiam o Centro Educacional Gisno na Asa Norte, em Brasília, no começo da tarde desta sexta-feira (2). Ao longo do dia, equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local por duas vezes para conter as chamas. Ninguém ficou ferido.
O primeiro chamado foi feito ao meio-dia. Funcionários da limpeza identificaram um foco de incêndio, mas imaginaram que o fogo atingia apenas o lote vizinho, que pertence ao Detran. Quando os bombeiros chegaram, perceberam que a área verde nos fundos da escola também era atingida.
Por volta das 15h, os bombeiros tiveram que voltar ao local para conter um novo foco no mesmo local. Nove militares trabalharam no combate às chamas, usando abafadores e um caminhão de água. Eles deixaram o local uma hora depois.
Segundo a direção do colégio, esta não é a primeira vez que um incêndio acontece dentro do lote, onde há muitos pinheiros. Os professores dizem que, durante a seca, as folhas das árvores se transformam em um combustível potente para o fogo.
Comandante da operação, o tenente Ulisses informou que a especificidade dos pinheiros torna esse tipo de incêndio mais difícil de combater. “O material depositado no solo retém o calor. Mesmo que apague o fogo, é corriqueiro voltar”, afirmou. A umidade baixa e os ventos também ajudam a espalhar as chamas.
Para apagar o fogo, os bombeiros utilizaram uma técnica chamada “dois pés”. Com um espécie de pá, eles raspam a folhagem até a terra. Assim, o fogo não consegue se alastrar.
A área atingida costumava ser utilizada para trilhas e trabalhos de biodiversidade e geografia da escola. As atividades foram reduzidas há cerca de seis meses. Segundo a coordenadora do Gisno, Tânia Freitas, o projeto está sendo retomado e um mapeamento, feito por um geógrafo da UnB, tenta revitalizar o espaço.
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