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Assembleias previstas para hoje definem rumos da greve dos policiais civis
Representantes da categoria avaliaram como insuficiente mais um reajuste oferecido pelo GDF, de parcelar o aumento até 2021
Em uma nova tentativa de dar fim ao movimento da Polícia Civil, o GDF se reuniu com representantes da categoria para apresentar outra proposta de reajustes aos vencimentos. Em um encontro intermediado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Executivo local propôs um cronograma de aumento com último prazo em outubro de 2021. Os policiais avaliaram como insuficiente para atender ao pleito de equiparação salarial com a Polícia Federal. O assunto será colocado em votação hoje em assembleias marcadas pelos sindicatos de agentes e delegados. A tendência é pela rejeição.
O reajuste oferecido pelo governo é de reajuste de 7% em outubro de 2017; de 8,5% em outubro de 2018; de 7,5% em outubro de 2019; de 5% em outubro de 2020; e de 4,5% no mesmo mês de 2021. “Esta nova proposta apresenta outro recuo, uma vez que o GDF já havia oferecido 7% em 2017; 10% em 2018; e 10% em 2019. Percebemos que não existe uma vontade política do governo em resolver a crise na segurança pública. O sentimento é que a categoria rejeitará pelo fato de não atender os nossos anseios. O prazo e os índices não estão de acordo com o nosso pleito”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), Rodrigo Franco.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo), Rafael Sampaio, avaliou a sugestão como pior do que a primeira apresentada pelo GDF. “Não mostra nenhuma evolução. Esperávamos encerrar esses percentuais até 2019, e estão levando para o próximo governo”, reclamou. Ele acrescentou que a categoria entrou um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) para que o Executivo publique a exoneração de mil cargos comissionados entregues pelos policiais. “Não entendemos essa morosidade em publicar essas devoluções de cargos no Diário Oficial do DF”, ressaltou.
Em nota, o GDF reforçou que está no limite de suas possibilidades financeiras, orçamentárias e de responsabilidade fiscal. “Diante disso, o governo pede a compreensão da categoria para que a população e os serviços essenciais para a manutenção da segurança na cidade não sejam prejudicados. Esta foi a terceira proposta oferecida e tem o mesmo percentual reivindicado pela Polícia Federal — que ainda depende de aprovação no Congresso Nacional —, com previsão de 37% de reajuste. A diferença está nos prazos e nos índices”.
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