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Trauma e padrinho feliz: o debate que você não viu

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Candidatos à prefeitura de São Paulo se reuniram na noite deste domingo para terceiro debate. Com foco na política nacional, o encontro eletrizou a plateia

edit3-_iva5425Os candidatos à prefeitura de São Paulo se reuniram na noite deste domingo para o terceiro debate da campanha. Com foco na política nacional, o encontro eletrizou a plateia. Confira os bastidores a seguir:

Padrinho confiante – O governador Geraldo Alckmin, padrinho político de João Doria, prestava atenção a cada fala do candidato. Na maioria dos comentários, esboçava um leve sorriso de aprovação.

Mas justo ela? – Convidados do PMDB cochicham ao lado de Matarazzo, vice de Marta, dizendo que o sorteio dos temas para o próximo bloco foi montado. “Aquela carta foi marcada, certeza”, diz uma convidada. A candidata Marta Suplicy, do PMDB, ficou com tema corrupção. Até adversários tucanos ficaram com pena de Marta.

Solitários – Marta e Major Olímpio foram os únicos candidatos que chegaram desacompanhados do vice.

Torcida contra – De um partidário de Marta: “Foi no debate da Gazeta que Russomanno deu sua declaração infeliz sobre a passagem. Tomara que ele repita.”

Reações opostas – Aloysio Nunes, líder do governo Temer, não gostou da pergunta sobre corrupção no PMDB. Já o governador Alckmin, que senta ao lado do senador, esboçou um leve sorriso.

Do hipster ao coxinha – Depois de aderir o sapatenis nos dois ultimos debates, João Doria preferiu desta vez um mocassim de couro marrom.

Cochichos e risos – A resposta de Russomanno sobre reforma trabalhista provocou cochichos entre o vice de Marta e seus convidados. Matarazzo puxou um convidado de lado, que o ouviu atentamente e riu concordando com a cabeça. Ivan Valente, vice de Erundina, esboçou um sorriso enquanto ouviu a resposta de Russomanno. Convidados do Psolista cochichavam entre si.

Lados opostos – Aliados no governo federal, PMDB e PSDB ficaram afastados na plateia. PMDB na esquerda, PSDB na direita.

Piada pronta – Convidados do PSOL riam enquanto Russomanno dizia que vai “informatizar a saúde”. “Piada pronta”, um deles diz. Ivan Valente, vice de Erundina, deixa escapar um sorriso.

Tá tranquilo, tá favorável – Depois de um primeiro bloco sem erros, Russomanno aproveitou o intervalo para tirar fotos com aliados.

Crtl C + Crtl V – Ao responder à candidata Marta Suplicy, do PMDB, sobre planos para a educação João Dória falou sobre a implementação de escolas em tempo integral. Um convidado disse: “Quem lançou a escola de tempo integral foi a Marta, oras. Ele não sabe disso?”

Tropa de choque menor – Entre os candidatos, Russomanno foi aquele que menos levou aliados. Eles ocupavam apenas uma fileira no auditório da Gazeta.

Para não abrir precedente – Um dos membros da comissão que analisa o direito de resposta explica porque não concedeu o pedido do Haddad. “Não tinha muito fundamento. Se aceitassemos o pedido de direito de resposta, apareceria um pedido atras do outro sem fim”.

Ufa! – “Foi morno, o que é bom”. Traumatizados com o debate da TV Gazeta em 2012, quando o candidato despencou nas pesquisas após declaraçao sobre preço da passagem, aliados de Russomanno comemoraram a temperatura do debate da TV Gazeta.

Na Missa – O governador Geraldo Alckmin saiu ao fim do segundo bloco do debate. Precisou ir à missa com a primeira-dama, dona Lu. Segundo um dos aliados do governador, ele vai à igreja uma vez por mês para rezar pelo filho que morreu no acidente de avião. Hoje era dia de ir à igreja.

Boneco de ventríloquo – Matarazzo, vice de Marta Suplicy (PMDB), classificou João Doria (PSDB) como “boneco de ventríloquo” e “ponto fora da curva”, mas afirmou que o debate foi “mais uma boa oportunidade de conhecer os candidatos”. Segundo ele, Marta é “uma candidata muito e experiente e sempre se sai muito bem nas respostas”.

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