O grupo extremista Estado Islâmico determinou a proibição do uso de uniformes de futebol na Síria, informou nesta quinta-feira o Memri, um grupo de mídia que monitora ações terroristas. Quem for pego vestindo camisas de clubes europeus, ou de seleções, será punido publicamente com 80 chibatadas. A pena seria aplicada no ato do flagrante de “desrespeito à ordem”.
Um cartaz com escudos de Barcelona e Real Madrid, Milan, além de seleções como Alemanha, França e Estados Unidos, e das marcas Nike e Adidas – todos cortados pelo sinal de proibido – , foram espalhadas pelas zonas dominadas pelo EI. Camisas de clubes populares na região, como as de Manchester United, Chelsea e Inter de Milão também estão banidas.
“O ISIS baniu roupas com logos de marcas e times de futebol ocidentais”, disse a publicação do Memri. Os castigos já começaram a ser aplicados, de acordo com o jornal britânico The Independent. A publicação relata que três homens foram açoitados por jogarem futebol na cidade de Mosul usando camisas de times.
Os membros do Estado Islâmico teriam rasgado uma camisa do Barcelona que um deles vestia e que levava o nome de Messi grafado nas costas. Há alguns meses, o grupo já havia divulgado que os árbitros de futebol seriam banidos por seguirem as regras da Fifa, em vez das leis islâmicas.
A alegação foi de que os árbitros estavam “violando os mandamentos de Alá”. Em sua interpretação sobre o Alcorão, o EI diz que um jogador que se machucar por ter sido atingido por um adversário deve lesionar de modo igual o seu agressor e não ser advertido com um cartão amarelo ou vermelho, atribuição e decisão do juiz da partida.
A punição para quem desrespeitar as regras e utilizar um árbitro em uma partida de futebol é bem mais severa, se comparada às chibatadas que serão dadas a quem vestir uniforme proibido, pois pode chegar até à pena de morte.
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