A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu por falsidade ideológica nesta segunda-feira (21) o marido da mulher encontrada com falsos explosivos no corpo, depois de o homem usar um distintivo original para se passar por médico legista da corporação e conseguir se aproximar do local onde ela estava. A área, na DF-180, no Gama, ficou isolada. Alegando ter sofrido um sequestro-relâmpago, a mulher tinha supostas manchas de sangue na roupa estava amarrada ao veículo.
De acordo com a polícia, o homem foi preso logo após se aproximar do cordão policial e apresentar a identificação. Não há detalhes de como foi identificada a farsa. O marido, que não tinha antecedentes criminais, foi levado para a 14ª DP. Ele foi liberado depois de prestar depoimento e deve responder em liberdade. O Código Penal prevê entre um e cinco anos de prisão pelo crime de falsidade ideológica.
A mesma delegacia investiga as circunstâncias do ocorrido com a mulher. O esquadrão antibombas da Polícia Militar foi a primeira equipe a chegar ao local e descartou que os supostos explosivos presos ao corpo dela fossem, de fato, bombas.
A mulher contou que teria sido sequestrada quando deixava os filhos no colégio. Em seguida, teria sido amarrada e transportada no porta-malas do próprio carro até uma estrada de terra deserta, perto da estação da Embrapa na região do Gama.
Ao chegar no local, policiais militares encontraram a mulher com um vestido branco com marcas de sangue, pernas amarradas por um material brilhante e fios amarrados ao corpo. O Batalhão de Choque descartou a ameaça de bomba duas horas depois. A mulher ficou aos cuidados do Samu. Ninguém foi preso suspeito de envolvimento no crime.
Você precisa estar logado para postar um comentário Login