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Hubble registra incrível (e rara) imagem da morte de uma estrela

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A foto mostra a Nebulosa de Cabalash, também conhecida como Nebulosa do Ovo Podre por conter uma grande quantidade de enxofre

 

A Nasa e a ESA, respectivamente as agências espaciais americana e europeia, divulgaram no fim da semana passada uma incrível imagem que capta o exato momento da morte de uma estrela com massa pequena, como o Sol. A foto, tirada pelo telescópio Hubble, mostra os jatos de gás e poeira cósmica que são lançados a alta velocidade quando o corpo celeste, chamado de gigante vermelha, se transforma em uma nebulosa planetária – no caso, a Nebulosa de Calabash.

Os astrônomos raramente conseguem registrar um fenômeno como esse, já que ele acontece “num piscar de olhos” em termos astronômicos, como informa a Nasa. Os cientistas dizem que transformação completa da nebulosa deve ser concluída nos próximos mil anos.
Por causa da grande quantidade de enxofre que contém, ela também é conhecida como Nebulosa do Ovo Podre – já que o elemento, quando combinado com outros, produz o mau cheiro característico do ovo estragado. “Mas, por sorte, ela fica a mais de 5.000 anos luz da Terra, na constelação de Puppis”, brinca a agência americana em nota divulgada sobre a descoberta.

O material liberado durante a transformação é lançado em direções opostas a velocidades imensas, explicam os cientistas. Os jatos de gás, que aparecem em amarelo, podem chegar a um milhão de quilômetros por hora.

O futuro do Sol

Imagens como a divulgada pelas agências espaciais podem dar uma ideia de como nossa estrela, o Sol, será no futuro. Ao longo de sua vida, estrelas como o Sol, de massa pequena ou intermediária (entre 0,5 e 10 massas solares) passam por diferentes fases de evolução, que duram bilhões de anos. Quando sua morte se aproxima, elas se transformam em gigantes vermelhas, que se tornam nebulosas planetárias e, por último, anãs brancas.

O Sol é uma estrela e, portanto, também morrerá um dia. Cientistas afirmam que ele deve se tornar uma gigante vermelha em aproximadamente cinco bilhões de anos, quando o hidrogênio presente no seu núcleo se esgotar. Isso fará com que ele fique 200 vezes maior, com uma coloração avermelhada e mais frio. Os astrônomos também preveem que, nessa fase, ele provavelmente começará a “engolir” planetas do sistema solar, como a Terra.

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