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Presidente do Cremesp defende cautela em sindicância do caso Marisa Letícia
Presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo defende cautela em sindicância que apura conduta de médica acusada de vazar informações da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
A reumatologista Gabriela Munhoz, de 31 anos, foi demitida do Hospital Sírio-Libanês após ter confirmado que a paciente tinha sido atendida com quadro de aneurisma em um grupo no WhatsApp.
A profissional alega que não teve contato visual com a ex-primeira-dama e nem acesso ao prontuário da paciente.
Em um texto na internet, Gabriela Munhoz disse estar sendo ameaçada de morte e que vai recorrer à Justiça para ter a destituição do cargo revertida.
O Cremesp abriu na semana passada uma investigação para verificar se houve o vazamento de informações sigilosas por parte da médica.
O presidente do Conselho, Mauro Aranha, afirmou que não é possível fazer um pré-julgamento da médica antes do fim da sindicância. “A médica possivelmente já deve estar suficientemente arrependida e repensará sua atitude. Tudo é investigado na sindicância, não podemos pré-julgar a médica”, disse.
Mauro Aranha explicou que a médica não está impedida de exercer a profissão durante a sindicância que pode durar até um ano para ser concluída.
Se for constatado erro na conduta de Gabriela Munhoz, a pena pode ser desde uma advertência até a cassação do registro profissional.
*Informações do repórter Anderson Costa
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