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Para evitar danos ambientais, MP quer que Ibram aperte cerco contra lava jatos do DF
Medida é voltada principalmente para instalações móveis, como as que existem em pontos do Sudoeste. Atividade gasta água e joga resíduos na rede de esgoto, diz promotor.
O Ministério Público do Distrito Federal recomendou ao Ibram que aperte o cerco contra lava jatos da capital federal por entender que eles causam danos ao meio ambiente. A medida é voltada principalmente para instalações móveis, como as que existem em pontos do Sudoeste.
Com isso, o MP quer que o Ibram elabore em 60 dias regras para o Ibram fiscalizar lava jatos da cidade. A intenção é fazer com que a Agência de Fiscalização (Agefis) possa cobrar respeito às regras e aplicar eventuais multas. Procurado, o Ibram não disse quando se iria seguir a recomendação dos promotores.
Pela argumentação do promotor Roberto Batista, resíduos acabam sendo lançados diretamente no asfalto dos estacionamentos. No final, produtos como sabão, óleo, graxa e areia acabam escoando na rede pública de drenagem pluvial.
Isso acaba provocando “danos ambientais, principalmente em relação ao corpo hídrico receptor Lago Paranoá”, afirmou. Além de dizer que a atividade contamina o sistema hídrico do DF, o órgão defende que ele também provocar desperdício de água.
“Lava jatos convencionais são os que mais ocasionam problemas ambientais, sobretudo no que toca ao despejo irregular de efluentes e resíduos utilizados na lavagem, que resultam por serem encaminhados para a rede águas pluviais que vertem para o Lago Paranoá causando sérios impactos negativos ao meio ambiente.”
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