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Polícia prende dono de funerária clandestina que funcionava sem alvará
Segundo delegado, homem já tinha sido autuado pela Vigilância Sanitária do DF e Agefis. No momento do flagrante, 2 corpos eram preenchidos com formol.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em flagrante um homem de 33 anos que fazia embalsamento de corpos, em uma funerária no Setor de Oficinas Sul, sem autorização. Segundo a Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor e a Fraudes (Corf), o suspeito já tinha sido autuado em fevereiro deste ano pela Vigilância Sanitária, e, em março, pela Agefis.
O delegado da Corf, Wisllei Salomão, disse que, no momento do flagrante, a polícia encontrou dois corpos no local, que estavam sendo preenchidos com formol.
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O delegado Wisllei Salomão durante entrevista coletiva
Para realizar esse tipo de serviço, o estabelecimento precisa receber autorização da Secretaria de Justiça do DF. “Esse homem tinha consciência que estava irregular. Ele solicitou uma autorização, que foi negada”, apontou Salomão.
No DF, há 67 empresas que realizam esse tipo de serviço de forma provisória porque assinaram um termo de ajustamento de conduta, disse o delegado.
Além da falta de documentação, a Administração Regional do Guará também havia negado o funcionamento do estabelecimento comercial. No local, o homem também administrava uma floricultura.
De acordo com Salomão, a Vigilância Sanitária não constatou condições insalubres no comércio. O empresário foi autuado pelo crime de usurpação de função pública, com pena prevista de até 5 anos. A Vigilância Sanitária interditou o espaço.
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