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Empresa fura adutora em obra e provoca ‘megajato’ de água no DF
Previsão da Caesb é de que serviço para consertar rede seja concluído às 18h. Imagens mostram que jato ultrapassou altura de outdoor.
ma adutora se rompeu nas obras do Trevo de Triagem Norte e acabou alagando totalmente o acesso ao Eixão na manhã desta sexta-feira (9). Imagens feitas por volta das 10h mostram que o jato de água ultrapassou a altura de um outdoor.
Segundo a Caesb, uma empresa particular atingiu a rede da companhia, provocando o rompimento. “Técnicos já foram encaminhados ao local para efetuar o reparo. A previsão de conclusão do serviço é às 18h.” Todos os custos com o conserto serão repassados à empresa, afirmou a Caesb.
A companhia informou ainda que os técnicos devem cortar a rede de água da região para realizar os reparos. Com isso, moradores da área devem ficar sem água durante o dia. Sobre o gasto de água, a Caesb disse que não tem estimativa do quanto foi desperdiçado.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o rompimento da adutora, que bombeia água para os reservatórios da Caesb, foi um acidente ocorrido no processo de escavação das obras.
“A adutora está em um nível mais raso que o esperado pelo operador da escavadeira, o que ocasionou o choque e consequente rompimento”, informou o órgão.
As obras
As obras de construção do Complexo Viário Norte – que incluem a criação de uma via marginal à DF-003 e a “expansão” da Ponte do Bragueto – devem ficar prontas em 2018 e beneficiar 200 mil pessoas que passam pela região diariamente.
De acordo com o GDF, as obras devem acabar com problemas antigos, como a necessidade de recorrer à faixa reversa em horários de pico de segunda à sexta. Quando concluído, o complexo deve eliminar a faixa reversa entre o Plano Piloto e a região de Sobradinho.
O projeto inicial previa 12 obras no Trevo de Triagem Norte – entre pontes, viadutos e túneis – que distribuiriam o fluxo de veículos com destino ao Plano Piloto, levando ao Eixo Rodoviário Norte-Sul, à W3, aos Eixinhos Leste e Oeste e à L2.
No total, os trabalhos vão custar R$ 207 milhões. A primeira parcela do financiamento, de R$ 10 milhões, foi liberada em junho de 2016. Os repasses serão trimestrais até o fim das obras.
Em um ofício, o Ministério Público recomendou que o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) interdite as obras. Segundo o órgão, as construções devem ser interrompidas até que irregularidades ambientais sejam resolvidas, apesar de ter licenças prévias e autorizações ambientais liberando o empreendimento.
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