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Maduro rechaça plano de consulta popular desejado por oposição da Venezuela

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Maduro afirmou que “ninguém pode pretender convocar consultas públicas que tenham caráter vinculante violando a Constituição”, segundo o jornal El Universal

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (5/7) que apenas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) pode organizar, dirigir e estabelecer processos eleitorais no país. A declaração foi dada um dia após a oposicionista Mesa de Unidade Democrática (MUD) apresentar uma iniciativa para realizar uma votação popular em 16 de julho para questionar a população sobre a Assembleia Constituinte que o governo almeja implantar. A oposição ainda deseja que a votação popular abra caminho para a criação de um governo de unidade nacional.
Maduro afirmou que “ninguém pode pretender convocar consultas públicas que tenham caráter vinculante violando a Constituição”, segundo o jornal El Universal. O presidente disse também que no dia 9 de julho começará a campanha eleitoral para as eleições “diretas, livres e secretas” para a Assembleia Constituinte, previstas para 30 de julho. “Ninguém pode pretender um Estado paralelo, ilegal, inconstitucional, improvisado”, afirmou o presidente, de acordo com a Telesur.
Além disso, Maduro disse que a Venezuela “está disposta a ter relações de equilíbrio com o governo dos Estados Unidos”, além de parabenizar o povo desse país pelo Dia da Independência, pelo qual disse ter alta estima, de acordo com a emissora Globovisión

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