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Doria estuda mudar Lei Cidade Limpa e permitir propaganda maior nas marginais
Prefeito de SP quer flexibilizar lei que regula publicidade na cidade. Ideia é autorizar que empresas parceiras da Prefeitura possam usar anúncios com tamanho maior para divulgar trabalho.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (21) em entrevista à Rádio Bandeirantes que estuda flexibilizar a Lei Cidade Limpa e permitir que propagandas de tamanho maior sejam expostas nas marginais Tietê e Pinheiros. A proposta será levada à Câmara dos Vereadores “oportunamente”, segundo o tucano.
De acordo com Doria, a ideia é que a permissão para os anúncios fora dos padrões considerados legais atualmente seja concedida às empresas que fecharem acordo de cooperação com a Prefeitura para a manutenção dos canteiros das vias. A parceria é o mote do programa municipal “Adote um Praça”.
Criado na gestão tucana, a iniciativa prevê, como o próprio nome sugere, que representantes do setor privado “adotem” áreas verdes da capital paulista e se comprometam a cuidar delas, realizando os serviços de zeladoria necessários. Em troca, a Prefeitura autoriza que placas sejam colocadas nos locais para indicar os responsáveis pelos trabalhos.
As placas em questão devem seguir um padrão estipulado em decreto publicado por Doria. Não podem ter mais de 60 cm de largura, nem exceder os 40 cm de altura. Anúncios maiores chegaram a ser colocados na Avenida Brasil, mas foram retirados pela Prefeitura após denúnciado jornal Folha de S.Paulo. Agora, a gestão tucana estuda abrir exceções.
“Estamos avaliando nas marginais Tietê e Pinheiros porque o investimento ali é muito grande (…) Talvez ali tenhamos que fazer alguma proposta à Câmara para alguma alteração. São 46 km considerando as duas margens das marginais. Qualquer investimento ali é R$ 10, 15, 20 milhões para fazer a recuperação e manutenção, tanto dos jardins quanto dos viadutos. Então, ali talvez tenhamos que fazer alguma alteração. Estamos estudando isso e, oportunamente, se necessário, vamos levar à Câmara”, justificou o prefeito.
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