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DF abre licitação nesta terça para concluir obras do Metrô na 106 Sul

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Estação é uma das quatro que ficaram ‘pela metade’ nos anos 1990; obra deve custar R$ 21,2 milhões. Em 2015, Rollemberg chegou a anunciar conclusão de três estações, mas projeto não saiu do papel.

Passageiros aguardam metrô em estação do Distrito Federal (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

Passageiros aguardam metrô em estação do Distrito Federal (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

O governo do Distrito Federal deve lançar, nesta terça-feira (29), o edital de licitação para concluir as obras da estação de metrô da 106 Sul, no Plano Piloto. A estrutura começou a ser montada em 1994 e fazia parte da “planta original” do Metrô, mas foi abandonada há quase 20 anos por falta de verba.

O documento a ser assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg, na manhã desta terça, prevê um custo estimado de R$ 21,2 milhões para a obra. O contrato deve ter duração de 18 meses, e o Palácio do Buriti espera ver a obra concluída até dezembro de 2018 – último mês do atual mandato de Rollemberg.

A lista de intervenções necessárias para completar a estação 106 Sul inclui acabamento, instalação de equipamentos eletrônicos e pavimentação das passagens para os eixos W e L. Até esta segunda-feira (28), o governo do DF ainda não tinha divulgado se as instalações elétricas, hidráulicas e estruturais da estação precisariam de algum reparo.

Metrô do Distrito Federal no trecho de Águas Claras (Foto: André Borges/Agência Brasília)

Metrô do Distrito Federal no trecho de Águas Claras (Foto: André Borges/Agência Brasília)

Promessa antiga

Em março de 2015, o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, afirmou que preparava uma licitação para concluir a estação da 106 Sul e outras duas, nas quadras 104 e 110 Sul. O projeto era orçado em R$ 78,9 milhões, com verbas que viriam do PAC federal, mas a licitação nunca chegou a ser publicada.

Na época, Dourado previa a construção de nove estações de Metrô ao longo dos quatro anos de gestão Rollemberg – ou seja, até dezembro do ano que vem. Dourado disse que também estudava abrir editais para instalar lanchonetes, lojas de conveniência e novos terminais bancários nos prédios.

“Meu desejo é que a empresa volte a ser superavitária. Em torno de 36% dos custos do Metrô se pagam com bilhetagem. O restante, o Metrô precisa de recursos do Tesouro para poder fechar as contas com pessoal, custeio e investimento”, disse, à época.

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