O Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (Miti) ingressou com uma série de ações populares na Justiça Federal do Rio de Janeiro para tentar impedir a nomeação da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. A posse está marcada para a próxima terça-feira (9/1), no Palácio do Planalto. As informações são de O Globo.
Entre os advogados trabalhistas do grupo, está Carlos Alberto Patrício de Souza, defensor de um dos motoristas que processou Cristiane Brasil. “Estamos entrando com ações em várias comarcas porque, se uma indeferir, pode ser que outra aceite (a liminar)”, afirmou o advogado.
Segundo ele, o argumento é com base no princípio da moralidade. “Se ela infringe as leis trabalhistas, não pode ser ministra do Trabalho”, explicou.
O advogado defende Leonardo Eugênio de Almeida Moreira, um dos dois motoristas que processaram Cristiane por não terem a carteira assinada enquanto eram empregados dela. O acordo firmado em R$ 14 mil acabou saindo da conta de uma assessora parlamentar da futura ministra.
Na semana passada, o Sindicato dos Advogados do Rio já havia manifestado “indignação e repúdio” à nomeação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho. A escolha pela deputada foi anunciada pelo ex-deputado Roberto Jefferson, pai dela e presidente do PTB.
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