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A 4 dias de fechar Lixão da Estrutural, GDF assina contrato com cooperativas de catadores

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Ao todo, 22 cooperativas de catadores farão trabalho de triagem em galpões espalhados pelo DF. Lixão é o maior a céu aberto da América Latina.

Separadores de lixo em galpão aberto em Ceilândia (Foto: Larissa Batista/G1)

A quatro dias do fechamento do Lixão da Estrutural, o governo do Distrito Federal assinou 14 contratos de triagem com 22 cooperativas de catadores do Distrito Federal nesta terça-feira (16). Ao todo, 28 cooperativas irão trabalhar na separação do lixo em galpões.

De acordo com a diretora do Sistema de Limpeza Urbana (SLU) Eliana Katia, em 15 regiões administrativas do DF, 17 cooperativas já estão contratadas para triagem e comercialização de recicláveis no DF.

Durante entrevista coletiva, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) entregou 793 equipamentos no galpão de triagem de Ceilândia – uma das 5 unidades no DF que auxiliam na separação do lixo e que garantem a segurança dos trabalhadores.

A partir de sábado (20), os catadores das cooperativas estarão trabalhando nos cinco galpões e recebendo as bolsas de auxílio.

Sobre a desativação do lixão também previsto para sábado, o governador afirmou que é preciso “fechar a ferida” e dar dignidade aos catadores nesse processo.

Com as críticas feitas pelas cooperativas de catadores durante o processo de negociação, Rollemberg afirmou ter visto que o valor a ser pago para eles “era baixo” e por isso “decidiu passar de R$ 92 reais para R$ 300 a tonelada de resíduo separado”.

Segundo o governo, em todo o processo de aluguel, reforma e equipamentos, foram gastos mais de R$ 37 milhões.

Galpão de triagem de lixo em Ceilândia (Foto: Larissa Batista/G1)

Fechamento do lixão

O prazo dado pelo governador em outubro de 2017 era que no dia 20 de janeiro, o Lixão da Estrutural fosse completamente fechado.

Em outubro, Rollemberg afirmou que a medida de postergar a desativação é para garantir que os catadores “tenham todos os equipamentos certos para trabalhar”.

O governo afirma que os galpões vão abrir 1,2 mil postos de trabalho e que esse número é suficiente para atender os catadores associados nas cooperativas.

Segundo a presidente da cooperativa Coorace, Lúcia Fernandes, isso corresponde apenas à metade dos trabalhadores. Eles ganham R$ 1,2 mil por mês pelo serviço.

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