Balanço do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) apontou que, em 2017, 1.137 motoristas da capital foram flagrados dirigindo com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada ou suspensa.
O número de flagrantes mais do que dobrou em relação ao ano anterior, quando os registros chegaram a 544 – o crescimento é de 109%.
“Essas pessoas estão sem a carteira de habilitação, mas continuam com o veículo registrado no nome delas. Às vezes, na abordagem, percebemos que quem está dirigindo são parentes. Mas, na maioria das vezes, são os próprios infratores”, afirma o coordenador de Trânsito da Região Metropolitana, Ricardo Timóteo.
Suspensão ou cassação?
Segundo o Código Brasileiro de Trânsito, é crime dirigir com o direito suspenso. Em 2017, foram instaurados 58 processos por esse motivo. “A gente observa que muitos acidentes graves têm a participação dessas pessoas”, diz Timóteo.
No caso da cassação, ela ocorre quando o motorista dirige depois de ter tido a habilitação suspensa, mesmo antes de esperar o tempo necessário para passar pela reciclagem e ter o documento de volta.
A alcoolemia (concentração de álcool no sangue) é a principal causa para a perda do direito de dirigir. Segundo o Detran-DF, 90% dos motoristas flagrados nas vias de Brasília — mesmo aqueles que estão com a carteira suspensa — são pegos sob o efeito de álcool. Outros motivos incluem excesso de pontuação ou infrações específicas, como racha ou manobras perigosas.
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