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Passe Livre no DF: veja como pessoas com deficiência podem recadastrar cartão

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Usuário pode fazer processo pela internet ou em postos da Estação 112 Sul e Defensoria Pública. Prazo vai até 2 de março; até 24 de janeiro, um em cada três passageiros já tinha revalidado.

Portal do DFTRans para recadastramento de Bilhete Único (Foto: GDF/Reprodução)

Pessoas com deficiência que moram no Distrito Federal têm até o dia 2 de março para revalidar o Passe Livre Especial, que dá direito à gratuidade no transporte público. O recadastramento pode ser feito preferencialmente pela internet – no site do DFTrans – ou em postos presenciais como o da Estação Cidadania (112 Sul) e no núcleo da Defensoria Pública.

A revalidação é necessária desde a instalação da biometria facial em ônibus que circulam no DF. Câmeras de segurança reconhecem, por meio de imagens, o dono dos cartões de Passe Livre. O objetivo, segundo empresas de ônibus, é identificar eventuais fraudes no uso da gratuidade do transporte.

Até a última atualização do DFTrans, nesta quarta-feira (24), cerca de 20 mil pessoas com deficiência já tinham atualizado o cadastro. No total, são cerca de 60 mil cartões ativos. Ou seja, o procedimento foi feito por 33% dos passageiros.

De acordo com o GDF, nos postos presenciais estão sendo distribuídas cerca de 250 senhas por dia. O atendimento é feito em dias úteis, das 8h às 17h. No entanto, na manhã desta quarta, passageiros que tentaram fazer o recadastramento do Passe Livre no metrô da 112 Sul, em Brasília, ficaram sem atendimento por redução de senhas.

A demanda pelo serviço aumentou em função da nova frota de ônibus com biometria facial, mas o posto da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social (Sedest), responsável pelo atendimento, limitou o número de senhas a 150.

Para tentar garantir o atendimento, alguns usuários chegaram a dormir no local. O vendedor João Batista Barbosa chegou às 20h de terça (23). “Tive que vir dormir aqui pra poder pegar uma senha. Daqui eu ainda vou pro trabalho ainda.”

Usuários do Passe Livre fazem fila em estação da 112 Sul, em Brasília, para recadastramento de bilhete (Foto: TV Globo/Reprodução)

Quem tem direito?

O “Cartão + Especial” é concedido a pessoas com insuficiência renal e cardíaca crônica, portadores de câncer, do vírus HIV e de anemias congênitas – como a falciforme e talassemia – e coagulatórias congênitas, como a hemofilia. Pessoas com deficiência física, sensorial ou mental também têm direito. Nestes casos, o GDF exige a comprovação de renda de até 3 salários mínimos.

Além da gratuidade no transporte, os usuários do cartão também têm mais opções de lugares em ônibus, metrôs e BRTs, por exemplo. A medida começou a valer em setembro do ano passado a partir da publicação da lei que torna preferenciais todos assentos de transportes coletivos no DF.

Documentos necessários

Para o recadastramento do Passe Livre é preciso que o usuário tenha os seguintes documentos originais:

  • RG;
  • CPF;
  • Comprovante de residência (dos últimos 2 meses); ou uma declaração, de próprio punho, que ateste o endereço residencial
  • Comprovante de renda (cópia do último contra-cheque ou extrato do Benefício pago pelo INSS, que pode ser pesquisado pelo DFTrans, mediante o preeenchimento de uma autorização do usuário)
  • Carteira de trabalho;
  • 1 Foto, atual 3×4.

Já a lista de documentos necessários para quem solicita, pela primeira vez, o Passe Livre, inclui a apresentação de um laudo médico que ateste a deficiência, além dos documentos pessoais citados na lista acima.

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