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Câmara do DF demite assessor parlamentar suspeito de matar ex-funcionário

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Comissionado do gabinete de Agaciel Maia é suspeito de queima de arquivo para esconder esquema de venda de bebida adulterada.

Bebidas adulteradas encontradas pela polícia no DF (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Câmara Legislativa exonerou o assessor do deputado distrital Agaciel Maia (PR), suspeito de assassinar um ex-funcionário para que ele não revelasse um esquema de venda de bebidas falsificadas mantido junto com o irmão. A demissão de Rivieliton Gomes de Araújo foi publicada nesta semana, após ser revelado que ele era servidor comissionado da Casa.

O empresário foi detido em flagrante na sexta-feira (2) durante uma operação policial que desvendou a atuação dos irmãos. De acordo com as investigações, eram vendidas bebidas destiladas e cervejas com prazos vencidos e indícios de falsificação, na casa de shows Casablanca, no Incra 7, em Ceilândia Norte.

Diário da Câmara que traz demissão de assessor parlamentar suspeito de queima de arquivo (Foto: Reprodução)

De acordo com os registros da Câmara Legislativa, em janeiro, Araújo recebeu salário de R$ 4.053,05.  O deputado Agaciel Maia – atual líder do governo – disse que iria exonerar o servidor.

“A demissão é automática e será assinada pela Presidência da Casa.”

Este não é o primeiro contato de Rivieliton Araújo com a política. Em 2010, ele chegou a ser lotado na liderança do PMDB da Câmara. Em 2014, tentou se lançar como deputado distrital pelo DEM, sob o apelido de Vielton Araújo. No entanto, só recebeu 3.566 votos.

O deputado distrital Agaciel Maia (PR) (Foto: CLDF/Divulgação)

Audiência de custódia

O empresário e o irmão dele, um agente de custódia, passaram por audiência no sábado (3). Por decisão da Justiça, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Isso significa que eles devem continuar detidos por tempo indeterminado.

Os dois são suspeitos de matar Ulisses Augusto Pinto Coelho (conhecido como Pisca), de 46 anos, em novembro de 2017. Era um ex-presidiário que morava de favor na casa de eventos.

Ele foi apontado pela polícia como um dos laranjas do esquema de adulteração de bebidas, que teria rendido quase R$ 1 milhão por mês por pelo menos sete meses. Além disso, ele tinha um seguro de vida de R$ 100 mil dos quais os presos eram beneficiários.

No entendimento do juiz David Doudement Pereira, a atuação deles representa uma “organização criminosa sofisticada”, que também envolveu a prisão de dois receptadores de carga falsa. Ele mencionou que, durante a operação policial na véspera, foram encontrados produtos, como acetona, usadas para apagar a data de validade das bebidas.

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