A Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) aposta no Plano de Demissão Voluntária (PDV) em curso para “sobreviver” sem o reajuste de 2,99% na conta de água. Também vai mirar na cobrança de contas atrasadas e na automatização do sistema.
Esse aumento na fatura foi autorizado pela Agência Reguladora das Águas (Adasa), mas o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) disse que vai recorrer por considerá-lo “inadequado e inadmissível”.
Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, existe margem para corte de gastos na empresa. “A gente vai ter que achar essa margem. É o desafio da empresa: trabalhar para não ter prejuízo.”
Ao todo, 480 empregados têm condições de participar do PDV. Até este momento, 350 já disseram à empresa que têm intenção de deixar o quadro, em troca de benefícios como 35% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A primeira leva de demissão voluntária começa no dia 15 deste mês – o processo vai até fim do ano. Luduvice não informou qual seria o tamanho do “alívio” no orçamento a longo prazo com a saída dos funcionários.
Ainda de acordo com o presidente da Caesb, outra prioridade da companhia é continuar reduzindo gatos e vazamentos: as chamadas perdas do sistema. Com isso, deixa de perder dinheiro “pelo ralo”.
Sobre o fim do racionamento, voltou a dizer que a decisão foi baseada em critérios técnicos e que houve reuniões com o governo para definir a data. “Será no dia 15 de maio, uma sexta-feira. Com isso, fechamos o registro na quinta, abrimos na sexta e não fechamos mais.”
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