Segundo a vendedora Elisete Silva, que mora em Taguatinga e trabalha no Setor Comercial, é injustificável a paralisação quando ela não é comunicada à população com antecedência. “Se o salário deles foi pago, ticket foi pago também, não tem razão uma paralisação dessas assim de uma hora para outra. Deveriam primeiro falar com a empresa, entender por que não pagaram o plano de saúde e depois fazer alguma coisa. A gente apoiaria. Agora, da forma como foi, só vejo como irresponsabilidade. O prejuízo, de novo, é nosso”, lamentou.
O pedreiro Antônio Silva conseguiu pegar um ônibus de outra empresa até a estação de Furnas, em Samambaia, na esperança de chegar à Asa Norte, mas também não conseguiu entrar nos dois primeiros trens que passaram. “Vou andar igual caranguejo agora, para trás. Porque vou ter que pegar o trem de volta até Samambaia Sul para ver se, de lá, eu consigo entrar. Teria que pegar um ônibus apenas e chegar ao serviço às 6h30. São quase 8h e ainda estou aqui batendo cabeça e rodando”, reclamou.
Trânsito intenso
O trânsito ficou intenso nas principais vias do DF. As saídas do Recanto das Emas e de Samambaia pela BR-060 ficaram congestionadas além do habitual, aparentemente porque muitos moradores resolveram seguir para o trabalho de carro.
A mesma situação era vista na EPNB e na EPTG, que tinham tráfego intenso um pouco antes das 8h. Segundo os órgãos de trânsito, não há registro de acidentes, apenas excesso de carros.
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