A gripe é provocada por um vírus, digamos, muito esperto. Além de passar por mutações constantemente, o que exige campanhas de vacinação anuais, esse inimigo da saúde passa de uma pessoa para outra com extrema facilidade. E, claro, provoca estragos que não podem ser negligenciados, principalmente pelos grupos de risco.
- Nós entramos em contato com o vírus da gripe por meio de partículas no ar, liberadas em tosses e espirros. Outra forma de contágio é encostar as mãos em superfícies contaminadas e depois cutucar os olhos, o nariz ou a boca. Portanto, além da vacina, medidas de higiene são fundamentais.
- Os vírus então tomam conta das células que revestem os globos oculares, as fossas nasais e a cavidade bucal. A partir daí, essas unidades deixam de funcionar e criam incessantemente cópias do agente infeccioso, que causam estragos locais e caem na circulação sanguínea para atacar outros órgãos e sistemas.
- Para tentar conter a replicação, o sistema imunológico fabrica uma série de substâncias inflamatórias, que mexem com a temperatura corporal. É assim que surge a febre.
- O aparelho respiratório também é bastante afetado – o que justifica a tosse. A produção de muco ajuda a expulsar os invasores dali. As células de defesa ainda lançam diversos anticorpos para bloquear outras unidades virais. Em cerca de sete dias, tudo tende a se normalizar – mas há casos graves que podem levar a pneumonia e até morte.
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