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Economia

Ministério de Minas e Energia nomeia secretário de Planejamento

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Reive Barros presidia a Empresa de Pesquisa Energética e já foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica

Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF) (Ana Volpe/Agência Senado)

Brasília – O Ministério de Minas e Energia (MME) formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a nomeação de Reive Barros dos Santos para o cargo de secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético da pasta.

Reive Barros, que presidia a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), se reuniu com o ministro Bento Albuquerque na quarta-feira da semana passada, quando foi feito o convite para o novo posto. “Tive uma reunião com o ministro agora à tarde e aceitei”, disse ele ao Broadcast na ocasião.

Antes de assumir a EPE, que é sediada no Rio de Janeiro, Reive Barros foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A estrutura da EPE vai permanecer separada do MME. Ainda não há definição sobre o nome do novo presidente da empresa.

À frente da secretaria, Barros disse que suas prioridades serão a ampliação da abertura do mercado livre de energia, a separação entre lastro e energia e a segurança energética. “Temos que definir claramente a política energética do País. Ela foi concebida há um certo tempo e houve uma evolução muito grande”, afirmou.

Uma das preocupações, segundo ele, é a expansão do parque gerador de energia, diante da retomada do crescimento econômico do País. Ele destacou que as distribuidoras têm declarado uma demanda pequena, insuficiente em um cenário em que o País volte a crescer. Por isso, é necessário separar lastro e energia, já que a expansão do sistema é financiada unicamente pelas distribuidoras, que atendem ao consumidor final.

“Antes, não tínhamos uma grande migração para o mercado livre, autoprodução e geração distribuída. Então, essa questão tem que ser resolvida”, disse ele. “Esse é um problema sério, sobre o qual vou me debruçar agora no Ministério de Minas e Energia.”

Outros temas que serão prioridade, segundo Barros, é a estabilidade econômico-financeira das distribuidoras, a redução da judicialização no setor elétrico, os leilões de potência devido à intermitência das fontes renováveis e uma maior previsibilidade dos leilões.

Também está entre as preocupações do novo secretário o abastecimento no Estado de Roraima, que hoje depende da energia da Venezuela. A ideia é viabilizar a retomada da linha de transmissão Manaus – Boa Vista e leilões de suprimento de energia local. Fonte: Portal Exame

 

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