Economistas reduzem previsão da inflação de 2019 para 3,85%

Projeção está abaixo da meta estabelecida pelo governo para o ano, mas dentro da margem de tolerância

IPCA deve ficar dentro da margem de tolerância da meta para este ano (Reinaldo Canato/VEJA.com)

Os analistas de mercado financeiro consultados pelo Banco Central diminuíram a previsão para a inflação oficial de 2019. Segundo projeções compiladas pelo Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 25, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) deve fechar o ano em 3,85%. A previsão da semana anterior era de 3,87%.

A estimativa do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, de 4,25%. A meta tem um intervalo de tolerância que vai de 2,75% a 5,75%.

Os outros índices permaneceram estáveis da semana passada para cá. A expectativa dos economistas é de que o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fique em 2,48%.

O mercado também manteve em 6,5% ao ano a previsão para a Selic, taxa básica de juros na economia. A taxa é a mesma vigente atualmente, menor patamar da história.