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Polícia Civil inicia estudo para fazer gestão de escola pública no DF
Ideia é que colégio atenda familiares de policiais e a comunidade. Corporação diz que governo deu sinal verde para iniciativa.
A Polícia Civil informou que iniciará nesta semana estudos para gerir uma escola pública no Distrito Federal. Ao G1, o diretor-geral da corporação, Robson Cândido, disse que o governador Ibaneis Rocha (MDB), nesta segunda-feira (25), deu sinal verde para a iniciativa.
O modelo é inspirado nos quatro colégios do DF que iniciaram o ano letivo sob a administração da Polícia Militar. Segundo Cândido, o espaço deverá atender, além da comunidade, filhos dos servidores PCDF.
“É uma demanda antiga nossa. Outras forças de segurança já têm colégios. Após os estudos e aprovação do GDF, daremos início à implementação”, disse o diretor-geral da Polícia Civil.
De acordo com Cândido, ainda não há uma data prevista para o início da gestão. Os estudos, já autorizados pelo secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, serão coordenados pela direção-geral da PCDF e contarão ainda com o apoio da pasta de Educação.
Cândido apontou ainda que um dos locais possíveis para abrigar a escola é a antiga academia da Polícia Civil, em Taguatinga. O edifício, hoje, está desocupado.
Gestão militarizada
Quatro escolas públicas do DF adotaram, neste novo ano letivo, um modelo de gestão compartilhada. A Secretaria de Educação do estado fica responsável pela parte pedagógica, enquanto a administração e a disciplina dos alunos ficam nas mãos dos militares.
A medida faz parte de programa piloto anunciado pelo governo Ibaneis (MDB) em janeiro. Caso o projeto apresente bons resultados nas quatro instituições – CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural, CED 308 do Recanto das Emas e CED 3 de Sobradinho –, a ideia pode ser incorporada em outras 36 unidades do DF.
Para a expansão do modelo, o Executivo precisa primeiro aprovar o projeto de lei que deve ser enviado para a Câmara Legislativa do DF.
App, fila e corte de cabelo
A iniciativa estabelece que, com um aplicativo de celular, os pais possam ter acesso ao que os alunos fizeram durante o período de aulas.
Além do monitoramento por meio da ferramenta, também estão previstas as seguintes medidas:
- Estudantes deverão usar um uniforme diferente, que será distribuído de forma gratuita.
- Meninos terão que usar cabelo curto; meninas, coque;
- Cada escola vai receber de 20 a 25 militares – PMs ou bombeiros que estão na reserva ou sob restrição médica.
- Os policiais vão dar aulas, no contraturno, de musicalização, ética e cidadania.
Nesse novo modelo, os estudantes continuarão sendo avaliados com base nas notas das disciplinas da grade curricular, mas o comportamento dentro das instituições também será levado em conta.
Fonte G1
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