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Economia

Confiança da construção cai 2,5 pontos em março, revela FGV

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Com o movimento deste mês, o indicador passou para 82,5 pontos, o menor nível desde outubro do ano passado

Lentidão no ritmo de crescimento da economia está minando a confiança dos empresários da construção (Dado Galdieri/Bloomberg)

São Paulo — O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, caiu 2,5 pontos na passagem de fevereiro para março, configurando-se na maior queda na margem desde junho de 2018, quando o recuo foi de 2,9 pontos.

Com o movimento deste mês, o indicador passou para 82,5 pontos, o menor nível desde outubro do ano passado, quando bateu em 81,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST recuou 1,0 ponto em março depois de seis altas consecutivas.

Para a Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, Ana Maria Castelo, a lentidão no ritmo de crescimento da economia está minando a confiança dos empresários da construção.

“O ritmo muito lento de crescimento da economia está minando a confiança mostrada pelos empresários da construção no final de 2018. Em março, a percepção que prevaleceu foi de que a atividade retrocedeu, abalando também a confiança na melhora de curto prazo”, disse a coordenadora.

Conforme Ana Castelo, o resultado deste mês acende uma luz amarela que reforça a preocupação com a retomada dos investimentos.

A queda do ICST em março deveu-se tanto à piora da situação corrente das empresas quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 2,4 pontos, atingindo 72,0 pontos, o que representa menor nível desde agosto de 2018 (71,7 pontos).

O resultado negativo do ISA-CST foi influenciado pela queda de dois índices: o indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios recuou 2,1 pontos, passando para 73,6 pontos, e o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que cedeu 2,7 pontos, para 70,6 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) teve declínio de 2,5 pontos, recuando para 93,5 pontos. O indicador que mais influenciou a queda foi o que mede o otimismo com a demanda prevista para os três meses seguintes, que cedeu 4,0 pontos, atingindo 91,3 pontos.

Fonte Exame

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