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Música clássica é boa para melhorar dores e inflamações, diz estudo
Nova pesquisa da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, indica que escutar música clássica pode ser boa para a sua saúde física, visto que ajuda a reduzir dores e inflamações.
Para o estudo, que foi publicado na revista Frontiers in Neurology, os cientistas deixaram camumdongos ouvindo Mozart por três horas. Os roedores estavam com as patas feridas (cortes ou inflamadas por causa de um composto químico). Após 21 dias, os bichos que escutaram o maestro austríaco aguentaram 77% a mais as dores do que os ratos que não ouviram nenhum tipo de música.
Os pesquisadores também descobriram que as canções aumentaram a eficácia de alguns medicamentos. O tratamento com ibuprofeno e Mozart, por exemplo, levou a redução no inchaço 93% maior do que a produzida pelo ibuprofeno sozinho. Já o canabidiol foi 21% mais eficaz equiparado com a música.
Grzegorz Bulaj, líder da pesquisa, explicou que muitos analgésicos “produzem toxicidade e efeitos adversos” e que, usando a sonoridade, pode ser possível tratar dores com menos remédios.
Os cientistas não souberam determinar exatamente como a música contribuiu com o tratamento, mas estudos anteriores sugerem que os sons melodiosos resultam na diminuição nos hormônios do estresse, como o cortisol, que estão ligados à inflamação.
Segundo a análise, nem todo gênero musical é adequado para melhorar a saúde. Mozart foi escolhido porque pesquisas já haviam confirmado que a repetição rítmica de suas composições possuem efeito calmante no sistema nervoso humano.
“Objetivo de longo prazo é delinear como estruturas musicais podem ser traduzidas em padrões elétricos no cérebro e no sistema nervoso periférico”, disseram os especialistas.
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