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Adolescente preso por envolvimento na morte do ex-prefeito

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A Polícia Civil apreendeu neste sábado (12/7) um adolescente de 17 anos suspeito de ligação com a morte de Vanderlei Mársico, ex-prefeito de Taquaritinga, no interior de São Paulo.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Claudemir Pereira da Silva, o jovem foi encontrado em Itapema, município do interior de Santa Catarina, a cerca de 949 quilômetros de Taquaritinga.

O suspeito foi encaminhado para a Fundação Casa. Por ser menor de idade, detalhes sobre seu envolvimento no crime não foram divulgados.

A polícia planeja realizar novas diligências no domingo (13/7) e na segunda-feira (14/7) para esclarecer pontos da investigação.

Ex-prefeito encontrado morto

O ex-prefeito de Taquaritinga, Vanderlei Mársico, de 73 anos, foi achado morto na manhã de quinta-feira (10/7), em sua residência na Rua Visconde do Rio Branco, no centro da cidade, apresentando sinais de violência.

Foi uma funcionária da casa quem encontrou o corpo e acionou a polícia. Conforme a Polícia Militar, o homem já estava sem vida e sua morte é investigada como latrocínio (roubo seguido de morte).

Testemunhas relataram que ele foi encontrado com os pés amarrados em sua cama. A residência estava revirada, indicando possível luta ou busca no local.

Vanderlei Mársico atuou como prefeito de Taquaritinga por duas vezes, vereador por três mandatos e presidiu a Câmara Municipal. Ele deixou sete filhos.

Afastamento por irregularidades administrativas

O político estava afastado da prefeitura desde o começo de 2023 devido a acusações de improbidade administrativa e prejuízos ao município. Investigações apontaram discrepâncias significativas nas finanças da prefeitura durante seu mandato.

Conforme a juíza Taiana Horta de Pádua Prado, da 2ª Vara de Taquaritinga, o afastamento decorreu das várias tentativas fracassadas de negociação entre o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado e a prefeitura para corrigir as irregularidades.

Segundo decisão judicial, os atos ilegais vinham ocorrendo desde 2018, sem que o gestor adotasse medidas eficazes para resolvê-los, mesmo após alertas e notificações oficiais.

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