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Advogado de Bolsonaro e deputados de oposição saem do STF após condenação

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Logo após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) atingir a maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro no processo da trama golpista, o advogado do ex-presidente e seus aliados deixaram o plenário na tarde desta quinta-feira.

O criminalista Paulo Bueno saiu sem conceder entrevista. Antes do começo da sessão, ele manifestou expectativa por um voto baseado em “critérios técnicos e jurídicos” e mencionou a possibilidade de requerer prisão domiciliar para o ex-mandatário devido ao delicado estado de saúde.

Paulo Bueno também ressaltou que o voto do ministro Luiz Fux — o único da Primeira Turma que defendeu a absolvição de Bolsonaro — abre a porta para recursos em tribunais internacionais sob a alegação de violação de direitos humanos.

— Sem dúvida, isso facilita ações em cortes internacionais. São argumentos muito relevantes — explicou.

Assim como o advogado, os deputados da oposição tenente Zucco (PL-RS) e Evair de Melo (PL-ES), líder e vice-líder da oposição na Câmara, deixaram o STF. Antes de sair, criticaram o voto da ministra Cármen Lúcia em entrevistas.

— Eles tentaram nos enterrar, mas somos sementes. Registramos que a oposição continuará trabalhando por uma anistia ampla e restrita — afirmou Zucco.

— Não é algo novo. Não me interpretem mal. Isto é um espetáculo — acrescentou.

Evair completou:

— Esse voto mancha a história do nosso país.

Na noite de quarta-feira (10), a mesma dupla saiu do STF manifestando surpresa e entusiasmo com o voto de Fux, a quem consideram um “motivo de orgulho” nacional. Para eles, a posição do ministro do Supremo traz um impulso para a tramitação da pauta da anistia.

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