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Aeroporto de Guarulhos reduz atividades e entra em “modo coronavírus”
Com a forte queda na demanda, o Terminal 1 fechou as portas nesta madrugada
O aeroporto internacional de Guarulhos amanheceu nesta manhã de 1º de abril com os portões do Terminal 1 fechados. A mudança foi feita para adequar a logística dos embarques e desembarques às companhias aéreas, que sofrem com uma queda súbita no número de passageiros em função da crise do coronavírus.
Com a mudança, os voos domésticos passam a sair do terminal 2. Já os internacionais seguem operando a partir do terminal 3.
A GRU Airport, que administra a concessão, informou que manterá o terminal fechado temporariamente diante do cenário. Companhias como Gol, Latam e Azul reduziram em até 90% o volume de voos no Brasil, afetando também operações em Guarulhos. A gota d’água para a decisão da GRU Airport foi a Azul, que era a única empresa a operar no Terminal 1 e interrompeu momentaneamente suas atividades no aeroporto.
Parte da paralisação já havia começado a ser implementada na noite de terça-feira, 31. A medida também vale para os restaurantes, que estão desativados, assim como o traslado entre terminais e a conexão com a rede de trens da CPTM.
O aeroporto internacional de Guarulhos amanheceu nesta manhã de 1º de abril com os portões do Terminal 1 fechados. A mudança foi feita para adequar a logística dos embarques e desembarques às companhias aéreas, que sofrem com uma queda súbita no número de passageiros em função da crise do coronavírus.
Com a mudança, os voos domésticos passam a sair do terminal 2. Já os internacionais seguem operando a partir do terminal 3.
A GRU Airport, que administra a concessão, informou que manterá o terminal fechado temporariamente diante do cenário. Companhias como Gol, Latam e Azul reduziram em até 90% o volume de voos no Brasil, afetando também operações em Guarulhos. A gota d’água para a decisão da GRU Airport foi a Azul, que era a única empresa a operar no Terminal 1 e interrompeu momentaneamente suas atividades no aeroporto.
Parte da paralisação já havia começado a ser implementada na noite de terça-feira, 31. A medida também vale para os restaurantes, que estão desativados, assim como o traslado entre terminais e a conexão com a rede de trens da CPTM.
O ponto de inflexão no fluxo de passageiros veio no dia 9 de março, segundo o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol, Richard Lark. Na segunda semana de março, o faturamento da companhia já havia recuado à metade, comparado a igual período de 2019. Na semana passada e nessa, a receita deve ficar em 30% do que era e a expectativa é que, nas próximas, caia para 10%. Em dez dias, um time executou medidas de emergência como corte de custos e gestão de caixa.
O cenário preocupa analistas e investidores. Só neste ano, as ações da Gol caíram 69%, as da Azul, 70%, e as da Latam, 72%. Para especialistas, se a situação for duradoura e avançar para o terceiro trimestre, o setor estará ameaçado.
As companhias aéreas estão em conversas com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para buscar a forma mais eficiente de operar. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse no domingo, 29, que pretende disponbilizar em abril uma linha de financiamento para as aéreas a juros baixos (mas “sem subsídio”, segundo Montezano). Nos Estados Unidos, as principais companhias do país pediram, em carta aberta na segunda-feira, 30, que o Tesouro libere 58 bilhões de dólares em subsídios e empréstimos do governo.
Apesar de preocupado com a duração da situação, Lark considera que o trabalho a ser feito, neste momento, está pronto. “Agora, estamos só esperando o tsunami”, afirmou o executivo sobre os reflexos do período de confinamento quase global.
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