Economia
Agropecuária perde empregos em agosto por fim da safra de café

A agropecuária encerrou o mês de agosto com um saldo negativo de 2.665 vagas de emprego, conforme revelou o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o declínio ocorreu principalmente devido ao término da colheita da safra de café, especialmente em Minas Gerais.
Os outros quatro grandes setores acompanhados pelo governo federal apresentaram saldo positivo na criação de empregos.
O resultado total ficou abaixo da mediana esperada pela pesquisa Projeções Broadcast, que previa um saldo positivo de 182 mil vagas.
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, com a criação líquida de 81.002 postos com carteira assinada. Em seguida, o comércio gerou 32.612 empregos.
No setor industrial, o saldo positivo foi de 19.098 vagas, enquanto a construção civil registrou um acréscimo de 17.328 postos formais.
Unidades da Federação
Em agosto de 2025, 25 das 27 unidades da federação apresentaram saldos positivos na criação de empregos. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (45.450 vagas), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Por outro lado, os estados com os menores saldos foram o Rio Grande do Sul (-1.648), Roraima (-262) e Santa Catarina (315).
Salário médio real
O salário médio real na admissão ficou em R$ 2.295,01. Isso representa um aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho de 2025, quando a média foi de R$ 2.282,31, e um crescimento de R$ 19,59 (+0,86%) comparado a agosto de 2024.

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