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Alckmin diz que Brasil não vai usar lei de reciprocidade na crise com os EUA
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, declarou nesta segunda-feira (15) que está otimista quanto à melhoria nas relações entre Brasil e Estados Unidos, mesmo diante das ameaças de novas sanções americanas após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele destacou que é importante manter a esperança, citando sua experiência como anestesista. O Brasil tem adotado uma postura cuidadosa, defendendo o comércio livre e o multilateralismo. Para isso, o país tem recorrido à legislação comercial global, especialmente à Organização Mundial do Comércio (OMC). Mesmo que a OMC esteja com sua segunda instância inativa, o Brasil está seguindo o caminho correto, conforme afirmou Alckmin durante o evento Valor 1000, promovido pelo jornal Valor Econômico, no Hotel Unique, em São Paulo.
O vice-presidente ressaltou que, por enquanto, o Brasil não pretende aplicar a lei de reciprocidade aprovada pelo Congresso Nacional. Ele enfatizou que o país optará pelo diálogo em vez de retaliações.
“Existe uma lei de reciprocidade aprovada, mas não vamos usá-la agora. A ideia é dialogar e negociar. Foram adotadas medidas para facilitar licitações de café, carne, pescado e frutas, visando amenizar os impactos das tarifas elevadas enquanto trabalhamos para reduzir essas taxas, que consideramos injustificadas”, explicou.
O evento Valor 1000 celebra sua 25ª edição este ano, homenageando as 28 empresas líderes em seus setores no Brasil. Durante a cerimônia, foi lançado o anuário Valor 1000, que apresenta dados detalhados sobre a importância das operações das grandes corporações no país.

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