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Alckmin diz que vai multar consórcio após atraso em estações da Linha 4

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que o consórcio espanhol que ganhou licitações para construir a Linha 4-Amarela do metrô, mas que não concluiu o serviço, vai sofrer sanções. “Tem multa e tem garantia”, disse nesta segunda-feira (30) durante evento na futura estação AACD-Servidor da linha 5-Lilás.

Os valores não forem informados pelo governador. Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o departamento jurídico do Metrô vai analisar o contrato para que as “medidas cabíveis” sejam tomadas.

O governador falou sobre o acordo com o Banco Mundial, um dos financiadores da obra. “Que ficou acertado com o Banco Mundial? Que duas estações que estão bastante adiantadas [Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire] ela terminaria, ela tem esse mês de abril, não é para enrolar, é para pegar pra valer a obra. E nós vamos licitar as outras duas, que são Morumbi e Vila Sônia.”

Caso as obras não sejam retomadas em um mês, haverá rescisão de contrato, segundo o secretário Clodoaldo Pelissioni.

O consórcio Isolux Corsán-Corviam disse na semana passada que ainda não foi notificado sobre punições e que, se elas ocorreram, apresentará defesa.

Segundo o consórcio, as empresas contratadas pelo Metrô demoraram para entregar os projetos e isso aumentou o prazo da obra em 50%. A empresa diz ainda que o Metrô levou muito tempo para aprovar serviços que não estavam no contrato inicial e que estes atrasos impactaram nos custos de pessoal, equipamentos e materiais.

O Metrô diz que o consórcio recebeu todos os projetos necessários para o andamento e afirmou ainda que, para vencer a licitação, o consórcio ofereceu um desconto de até 42% no preço sugerido, o que levou a companhia, desde o começo, a desconfiar que a construtora não conseguiria cumprir o combinado. Como o consórcio apresentou toda a documentação exigida, o Metrô se viu obrigado a aceitar o negócio.

Novas estações
O acordo para a licitação das estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia foi costurado com o Banco Mundial, que é o financiador da obra. O valor a ser investido é de aproximadamente R$ 500 milhões.

A obra deve começar no início de 2016. A Estação Morumbi deve ser entregue no final de 2017 e a Vila Sônia, em 2018. Quando prontas, ambas serão administradas pela concessionária Via Quatro.

Fonte: G1

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