Economia
Alckmin otimista com queda da Selic após dólar cair e safra recorde

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, manifestou nesta segunda-feira seu otimismo em relação a uma possível redução mais rápida da taxa básica de juros, a Selic. Em 17 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a Selic em 15% ao ano.
“Estamos confiantes de que a Selic possa ser reduzida em um ritmo maior”, declarou em entrevista à Rádio CBN.
De acordo com Alckmin, fatores que antes pressionavam a inflação, como a alta do dólar e dificuldades na safra que elevavam os preços dos alimentos, atualmente não têm mais esse impacto. Além disso, ele ressaltou que os juros elevados dificultam o controle da dívida pública, a qual está significativamente atrelada à Selic. “É fundamental diminuir a Selic, pois ela prejudica o crescimento do PIB e aumenta o custo da dívida”, explicou.
Alckmin também mencionou que os Estados Unidos excluem do núcleo inflacionário os efeitos do petróleo e da agricultura por serem influências externas e sugeriu que o Brasil poderia adotar abordagem semelhante no futuro.
Sobre o crescimento econômico do país, ele afirmou que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) estará vinculado a uma redução mais rápida da taxa de juros. “Se houver uma diminuição acelerada da Selic, seus efeitos positivos no PIB serão sentidos nos meses subsequentes, promovendo maior crescimento econômico”, concluiu.

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