Economia
Alckmin visita concessionária e destaca aumento de 28,2% nas vendas com carro sustentável

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciou que entre 11 de julho, data de lançamento do programa federal Carro Sustentável, e 30 de setembro, as vendas de veículos cresceram 28,2%. Na manhã do sábado, 1º, Alckmin e o ministro dos Transportes, Renan Filho, estiveram em uma concessionária Hyundai em Brasília.
Alckmin ressaltou a importância ambiental do carro sustentável, que emite até 83 gramas de CO2 por quilômetro rodado, é flex, fabricado no Brasil e possui 80% de material reciclável. Além disso, ele destacou o valor social do programa ao oferecer um carro acessível como porta de entrada para a população, reduzindo o custo do veículo novo.
Segundo Alckmin, o programa tem impacto econômico ao incentivar a indústria automobilística a produzir mais e estimular o comércio a ampliar suas vendas.
Ele mencionou ainda que a mudança no imposto de renda proporcionará maior poder aquisitivo à população assalariada e que a taxa de desemprego, na menor marca registrada de 5,6%, fortalece o mercado interno.
Sobre a habilitação, Alckmin e Renan Filho comentaram sobre a iniciativa do governo para facilitar e baratear a obtenção da carteira de motorista. Até 2 de novembro, o governo realiza uma consulta pública para aprimorar a proposta.
Alckmin afirmou estar satisfeito em apoiar a proposta do ministro Renan Filho, que visa reduzir os custos. Ele citou que, atualmente, a carteira AB (moto e carro) custa cerca de R$ 4 mil, valor superior a duas vezes o salário mínimo, tornando o processo inacessível para muitos.
Renan Filho destacou que a medida promoverá inclusão social, já que o Brasil apresenta alta exclusão no acesso à habilitação, o que limita oportunidades de trabalho e escolhas profissionais. Ele mencionou que muitos brasileiros dirigem sem carteira, mas poderão se formalizar com a redução de custos e a eliminação da obrigatoriedade da autoescola, que encarece e burocratiza o processo.
O ministro esclareceu que as provas teóricas e práticas continuarão obrigatórias, porém serão aplicadas de forma mais acessível e facilitada.

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