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Alesp encerra pedido para cassar mandato de Lucas Bove

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O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) recusou nesta terça-feira, 26, uma representação que poderia resultar na perda do mandato do deputado estadual Lucas Bove (PL), acusado de violência doméstica pela sua ex-esposa, a influenciadora Cíntia Chagas. O deputado nega as acusações.

A decisão foi tomada com 6 votos contra e 1 a favor. A solicitação para abrir o processo de cassação partiu de parlamentares do PSOL e da federação liderada pelo PT.

A deputada Ediane Maria (PSOL) foi a única que votou a favor do prosseguimento da representação. Os deputados Oseias de Madureira (PSD), Carlos Cezar (PL), Dirceu Dalben (Cidadania), Eduardo Nóbrega (Podemos), Rafael Saraiva (União Brasil) e Delegado Olim (PP) votaram contra.

Durante a sessão, Bove declarou que não pretendia se manifestar detalhadamente sobre as acusações, já que o caso está sob segredo de Justiça, sendo investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo.

“Da minha parte, não vou entrar em detalhes. Como disse, não posso”, afirmou o deputado. Ele classificou a representação como uma “tentativa de desqualificar um espectro político” e declarou que as acusações se baseiam em “boatos e informações imprecisas”. Bove também afirmou que, caso seja condenado em segunda instância, renunciará ao mandato.

A deputada Ediane Maria comentou estar abalada: “Estou nervosa, triste e muito chateada. Só quem sofreu violência doméstica sabe o quanto isso machuca e marca nossas vidas.” Por outro lado, Eduardo Nóbrega destacou que o acolhimento da representação necessita de elementos mínimos que comprovem materialidade e autoria, justificando assim seu voto pelo arquivamento.

A assessoria da Alesp explicou que a decisão final é de responsabilidade do Conselho de Ética da casa legislativa.

Bove é conhecido por sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tendo estado com ele poucas horas antes do decreto de prisão domiciliar em 4 de agosto.

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