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Alunos da UFRJ criam bioplástico que muda de cor quando alimento estraga

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Várias empresas e campanhas de conscientização vêm diminuindo o uso de sacolas, embalagens plásticas e outros derivados que causam grandes danos ao ecossistema e aos animais. Além disso, há um esforço mundial para reduzir o desperdício de comida e valorizar o uso dos recursos disponíveis.

Agora, uma iniciativa verde de estudantes de vários cursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) traz uma alternativa bastante interessante a esse contexto: um bioplástico que pode indicar se o alimento está estragado. “Fomos premiados como melhor projeto de sustentabilidade na área de alimentos e ganhamos a consultoria do Sebrae. A ideia é internacionalizar o projeto do bioplástico, que é biodegradável e inteligente”, diz Lorena Ballerini, de 26 anos, aluna do último período do curso de Nanotecnologia, em entrevista ao Extra.

O projeto foi desenvolvido e premiado durante um hackaton promovido pela própria UFRJ e pelo Sebrae, no campus Xerém, em Duque de Caxias. Um ano depois, ele se transforma na startup Plasticor, que pretende criar embalagens ou fitas capazes de mostrar se os produtos ainda estão próprios para consumo.

Os integrantes da equipe já registraram o bioplástico na vaquinha coletiva Kickante, com o valor total de R$ 10 mil — até a manhã desta segunda-feira (15), a arrecadação tinha R$ 500, a 57 dias de seu fim. Entre os apoiadores, os alunos têm o Sindicato de Alimentos da Baixada Fluminense (Simapan), que conta com mais de 5 mil empresas associadas, das quais são mais de 2,3 mil padarias na região.

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