Tóquio – Os serviços de emergências interromperam temporariamente, nesta quarta-feira, a busca por desaparecidos na estação de esqui do Japão atingida por uma erupção vulcânica e uma avalancha, após detectar terremotos vulcânicos que poderiam sugerir uma nova erupção.
Bombeiros e policiais continuavam na manhã de hoje com os trabalhos de resgate de pessoas que poderiam ter ficado soterradas sob a neve perto do vulcão Motoshirane, na província de Gunma, norte de Tóquio, onde ocorreu uma erupção repentina ontem, deixando um morto e cerca de dez feridos.
A busca foi interrompida depois que novos tremores foram detectados, que poderiam provocar deslizamentos de terra e sugerir uma nova erupção, e será retomada quando os especialistas deslocados ao local para estudar a erupção determinem que a situação se estabilizou, informou a emissora estatal “NHK”.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) insistiu hoje na necessidade de se manter longe do vulcão e manteve o alerta 3, em uma escala de 5 (que recomenda não se aproximar do monte), pois este poderia entrar novamente em erupção e lançar resíduos vulcânicos como os atingiram a vítima fatal.
A agência detectou mais de 600 terremotos vulcânicos ontem, mas não tinha registrado nenhum desde a meia-noite até às 9h (hora local), após o qual detectou sete de distinta magnitude, segundo as últimas medições publicadas.
A única morte aconteceu na estação de esqui pela erupção do vulcão próximo e a avalanche quase simultânea. Ele era um militar, de 49 anos.
Outros seis militares que realizavam exercícios nos arredores ficaram feridos, da mesma forma que outros cinco esquiadores que foram atingidos por detritos vulcânicos, enquanto se deslocavam em um teleférico.
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