Economia
América Latina pode crescer mais, diz chefe do FMI

Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou que a América Latina tem mostrado força para resistir a vários desafios econômicos globais, mas tem potencial para avançar ainda mais.
Ela destacou que a região faz parte da economia mundial, que tem apresentado um desempenho abaixo do esperado há algum tempo, e expressou sua esperança de que ocorra um estímulo que libere o potencial de crescimento da América Latina.
Georgieva apontou três ações principais para os países da América Latina aumentarem seu crescimento: aproveitar as novas oportunidades nas cadeias de suprimentos globais, adaptar-se rapidamente às mudanças e implementar o dinamismo presente em setores como a economia e o futebol.
A diretora-geral ressaltou que, apesar da resiliência demonstrada a vários choques, a região pode ambicionar resultados melhores.
Cenário das economias emergentes
Kristalina Georgieva ressaltou também a melhora significativa das políticas e instituições em mercados emergentes, especialmente enfatizando o desempenho positivo de países como o Brasil.
Segundo o FMI, os mercados emergentes têm se beneficiado de um maior interesse dos investidores globais, graças a uma combinação de boas práticas monetárias e alguma sorte.
O Fundo explica que regras fiscais mais sólidas, bancos centrais com maior autonomia e mercados de dívida em moedas locais mais desenvolvidos têm impulsionado o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dessas economias em 0,5 ponto percentual, enquanto a inflação diminuiu em 0,6 ponto percentual desde as turbulências ocorridas após 2008.
Georgieva concluiu que as economias emergentes estão mais preparadas para enfrentar choques do que antes da crise financeira global, destacando a importância de políticas eficazes para alcançar melhores resultados.

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