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Economia

Apenas 2% dos brasileiros fazem compra online de itens de supermercado

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Embora as pessoas que aderem ao e-commerce tenham dobrado nos últimos 4 anos, o número ainda é considerado pouco representativo para o setor

São Paulo – Apenas dois a cada cem consumidores brasileiros têm o hábito de fazer compras online de produtos de supermercado, conforme detectou pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em conjunto com o Ibope.

Embora a quantidade de pessoas que aderem ao e-commerce tenha dobrado nos últimos quatro anos, o número ainda é considerado pouco representativo pelo setor no País.

De acordo com o responsável pela área de Gestão Corporativa da Apas, Rodrigo Mariano, hoje as vendas por internet representam cerca de 3% do faturamento total do setor. O varejo de supermercados faturou ao todo R$ 352 bilhões em 2017, o que significa que o e-commerce no setor chega a cerca de R$ 10 bilhões.

Embora ainda seja pouco representativo para o faturamento, o e-commerce é um ponto de atenção para as empresas, na visão do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto.

“Dados internacionais mostram que o crescimento do e-commerce acontece como um tsunami, de forma muito rápida”, comenta. “Na medida em que a geração mais jovem entra no mercado de consumo, esse crescimento vai se acelerando e é uma oportunidade para a qual o setor tem se atentado”, disse.

Pesquisa apresentada nesta segunda-feira pela Apas durante evento que inaugurou uma feira do setor de supermercados em São Paulo indica ainda que a ida de consumidores aos pontos de venda tem aumentado.

Segundo Mariano, a crise nos anos de 2015 e 2016 trouxe uma queda no número de vezes que consumidores vão às lojas, fazendo com que a maioria dos consumidores frequentasse somente uma vez por mês as lojas.

Hoje, consumidores, em especial das classes A e B, já voltaram a frequentar as lojas pelo menos uma vez por semana.

Entre as classes de renda mais alta, 44% vão semanalmente às compras. A recuperação é mais lenta, porém, entre os consumidores de classe C e D: entre eles, apenas 23% vão às lojas uma vez por semana.

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