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Após atos em defesa da Lava Jato, Moro deve ir à Câmara
Em Brasília, milhares de pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios neste domingo (30) para defender a operação Lava Jato e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, além das reformas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Depois de ter cancelado a participação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) da Câmara dos Deputados para falar sobre as supostas mensagens vazadas, a expectativa é de que, depois dos atos em sua defesa, o ministro atenda ao convite dos parlamentares.
Bolsonaro já avisou que não vê problemas nas mensagens que são atribuídas a Moro. Ao chegar no Palácio da Alvorada, ainda ontem (30), o presidente defendeu as manifestações pelo país. “É um direito do povo se manifestar. Eu costumo sempre dizer que a união dos três poderes… Não precisa fazer pacto, não, está no coração, no sentimento nosso. É uma coisa que pode levar o Brasil ao local de destaque que ele merece, porque temos tudo aqui”, lembrou.
A fala do presidente vai de encontro com a de muitos manifestantes, que pediram para que o Congresso Nacional fique atento às manifestações populares. É o caso de Silvia Macarini, que levou a família para o ato. “É o que a gente quer, foi o que mostramos nas urnas e a gente quer que isso seja implementado. A gente não quer ninguém barrando isso, precisa passar pelo Congresso”, explicou.
A estudante Andressa Angelini, que também foi à manifestação acompanhada de seus familiares, disse que é hora de dar um basta da corrupção. “Eu acredito muito na Lava Jato, no Sérgio Moro e que a gente precisa renovar o país para o melhor, sempre tentando ser melhor, e limpar de vez essa corrupção. Eu acredito muito no Moro”, ressaltou.
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