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Após visita a Paris, Trump ironiza Macron por baixa popularidade
Após os comentários de Trump, um assessor de Macron disse que a França não fará uma escolha entre um sistema de defesa europeu e abordagens multilaterais
Washington/Paris – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta terça-feira o presidente francês, Emmanuel Macron, em uma série de tuítes que enfatizou como os laços entre os dois líderes, antes amigáveis, têm se deteriorado.
Em cinco publicações feitas no mesmo dia que autoridades francesas marcaram o aniversário dos ataques terroristas de 2015 que deixaram 130 mortos em Paris, Trump criticou o importante aliado dos Estados Unidos por quase perder as duas Guerras Mundiais para a Alemanha, por sua indústria de vinho e pelas taxas de aprovação de Macron.
Trump voltou para Washington após passar um final de semana em Paris para celebrar o 100º aniversário da Primeira Guerra Mundial, onde as tensões entre o presidente norte-americano e seus aliados europeus ficaram evidente.
Nesta terça-feira, Trump citou a “baixa taxa de aprovação” de Macron, práticas comerciais injustas e justificou sua ausência em um evento comemorativo no sábado, dizendo que o Serviço Secreto dos EUA o impediu de dirigir até o local devido a condições climáticas adversas.
Trump se referiu a comentários recentes de Macron sobre como a Europa precisa se proteger, escrevendo “foi a Alemanha na Primeira e Segunda Guerras Mundiais –como isso funcionou para a França? Eles já estavam começando a aprender alemão em Paris antes dos Estados Unidos chegarem. Pague pela Otan ou não”.
“A propósito, não há nenhum país mais nacionalista do que a França, pessoas muito orgulhosas e com razão”, escreveu Trump em uma série de tuítes, que encerrou com a frase: “Torne a França grande novamente.”
Questionado sobre os tuítes de Trump, um importante assessor de Macron disse que o presidente francês informou o presidente norte-americano e seu chefe de gabinete durante sua visita a Paris que “a França não está prestes a fazer uma escolha entre um sistema de defesa europeu e abordagens multilaterais”.
Fonte: Portal Exame
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