Tecnologia
Apple Watch ganha recurso de eletrocardiograma e alertas de arritmia cardíaca
A Apple começou a liberar a função de eletrocardiograma para o Apple Watch 4 nesta quinta-feira, 5. Ainda restrito aos estados unidos, o recurso permite que o usuário afira a sua frequência cardíaca utilizando o relógio inteligente. Além disso, o dispositivo também pode exibir notificações automáticas ao identificar batimentos irregulares.
De acordo com a publicação do The Verge, as novidades fazem parte da atualização 5.1.2 do Watch OS. No momento, o recurso de eletrocardiograma está disponível para os usuários norte-americanos do último relógio da Apple. O aparelho traz eletrodos em sua parte traseira e na coroa e dependia apenas da liberação do software para funcionar.
Para fazer um teste de eletrocardiograma, tudo o que o usuário precisa é colocar o dedo suavemente sobre a coroa giratória do aparelho por 30 segundos. Durante esse tempo, o relógio registrará o ritmo do coração e gravará tudo no aplicativo “Saúde” do iPhone. É possível criar um PDF e enviar para o médico.
Já o recurso de identificação de batimentos cardíacos irregulares estará disponível em todos os Apple Watch. O usuário não precisa fazer nada para usá-lo, uma vez que o próprio relógio fará monitoramentos regulares de acordo com o seu ritmo de atividades. Caso encontre cinco resultados consecutivos anormais, o relógio enviará uma notificação recomendando que faça uma consulta médica.
Ainda de acordo com a publicação do The Verge, a Apple destaca que os novos recursos do relógio não podem ser usadas para diagnósticos. Ou seja, o usuário não deve se automedicar após aferir seus batimentos cardíacos e nem deve assumir que possui uma doença sem antes consultar o médico. A empresa, inclusive, coloca diversos avisos e explicações sobre o funcionamento da tecnologia no aplicativo do iPhone para que a pessoa se informe sobre o uso.
Até o momento, a Apple ainda não confirmou quando a função de eletrocardiograma estará disponível fora dos Estados Unidos. No país, a companhia conseguiu uma autorização da agência de saúde americana para lançar o dispositivo com tal recurso. É possível que a fabricante esteja envolvida com questões legais e regulatórias antes de fazer uma nova ampliação.
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