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Assassino de Charlie Kirk foi um estudante brilhante e solitário

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Tyler Robinson, um estudante do ensino médio criado como mórmon por pais republicanos, surpreendeu a todos ao assassinar o ativista americano de direita Charlie Kirk, ídolo da juventude pró-Trump. O ocorrido causou grande perplexidade em Washington, uma pequena cidade no estado de Utah.

O suspeito, de 22 anos, foi detido após 33 horas de buscas. Ele cresceu em uma região cercada por cânions e montanhas, refletindo um ambiente tranquilo e típico da vida americana de classe média. Seus pais moram em uma casa comum, localizada em um bairro calmo próximo à igreja local, onde os vizinhos ainda tentam compreender o crime.

Tyler era o filho mais velho de três, conhecido por ser um jovem reservado, calmo e extremamente inteligente, de acordo com uma ex-funcionária da escola primária que ele frequentou. Suas antigas colegas de classe também o descrevem como um aluno exemplar e um jovem com diversos amigos, capaz de conviver com pessoas diferentes.

Após se formar com honras no ensino médio, ele iniciou a universidade, mas logo mudou para um curso técnico em eletricidade próximo de sua residência.

Os pais de Tyler praticavam o mormonismo, embora já não frequentem mais a igreja há anos. Eles gostavam de viajar, acampar e ensinar seus filhos a caçar — uma prática comum na região que, infelizmente, teve consequências trágicas, já que Tyler utilizou um rifle com mira telescópica para atirar em Kirk durante um evento universitário na Utah Valley University.

Embora os pais sejam registrados como republicanos, Tyler não indicava inclinações políticas e não votou nas últimas eleições. Entretanto, autoridades afirmam que ele se tornou mais politizado nos últimos anos, demonstrando hostilidade contra Kirk, um aliado do ex-presidente Donald Trump. O pai do suspeito teria até o convencido a se entregar à polícia.

Mensagens com teor antifascista foram encontradas na cena do crime, incluindo frases como “Ei, fascista, pegue!” e o refrão da canção antifascista italiana “Bella ciao”, escrevendo nos cartuchos usados.

Para muitos na direita americana, esses fatos reforçam a ideia de que o ato foi cometido por alguém de extrema esquerda.

Mais do que um ativista político, ex-colegas relatam que Tyler era entusiasta de videogames como “Halo” e “Call of Duty”. Também tinha grande paixão por carros esportivos, especialmente muscle cars, compartilhando esse interesse com um amigo desde o início do ano.

Ele era visto como um indivíduo silencioso e distante, que raramente interagia com vizinhos. Residia em um condomínio onde poucas pessoas o reconheceram mesmo após a divulgação da sua foto pelo FBI.

Uma vizinha descreve Tyler como um jovem solitário, sério e que dirigia em alta velocidade, um perfil distante e difícil de associar a um crime tão grave.

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