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Atentado em Sydney suspeito de ideologia do Estado Islâmico, diz premiê
O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese declarou que o ataque cometido por pai e filho na praia de Bondi, durante as celebrações do Hanukkah, provavelmente teve como motivação a ideologia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Sajid Akram e seu filho Naveed foram responsáveis pelo tiroteio que causou a morte de 15 pessoas e deixou mais de 40 feridos.
O ataque foi classificado pelas autoridades como terrorismo antissemita, embora detalhes sobre as motivações tenham sido inicialmente escassos.
Anthony Albanese indicou que a dupla foi radicalizada por uma ideologia de ódio, possivelmente vinculada ao Estado Islâmico.
A polícia encontrou no carro de Naveed Akram explosivos artesanais e duas bandeiras do ISIS, além de investigar uma possível ligação do pai e do filho com extremistas durante uma viagem recente às Filipinas.
O filho encontra-se hospitalizado em coma, enquanto o pai foi morto pela polícia durante o ataque.
O atentado matou vítimas de diferentes idades, incluindo uma criança de 10 anos, um sobrevivente do Holocausto e um rabino. Quarenta e duas pessoas foram feridas.
As autoridades planejam reforçar as leis de posse de armas, após constatarem que Sajid havia sido autorizado a possuir seis armas.
O massacre reacendeu críticas sobre a postura do governo australiano no combate ao antissemitismo, com líderes da comunidade judaica pedindo medidas mais eficazes para proteção.
Desde 1996, ataques com uso de armas de fogo são raros na Austrália, que é conhecida por sua rigorosa legislação de controle de armas.
Mais de 7.000 pessoas contribuíram com doações de sangue para atender os feridos, e um memorial espontâneo foi criado na praia de Bondi para homenagear as vítimas durante os dias de Hanukkah.

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