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Atirador contra guardas nacionais nos EUA será acusado de homicídio

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Um cidadão afegão, acusado de abrir fogo contra dois membros da Guarda Nacional em Washington D.C. na última quarta-feira, passará a responder por homicídio após a morte de um dos soldados, conforme informou uma representante do governo dos Estados Unidos nesta sexta-feira (28).

A promotora da capital americana, Jeanine Pirro, revelou que o suspeito é Rahmanullah Lakanwal, um homem afegão de 29 anos.

Fontes da imprensa dos EUA informaram que Lakanwal já fez parte das ‘unidades zero’ dos serviços afegãos, uma força antiterrorista apoiada pela CIA.

“Certamente serão apresentadas outras acusações, mas estamos elevando as iniciais de ataque a homicídio intencional”, afirmou Pirro ao programa Fox & Friends, da emissora Fox News.

“Trata-se de um assassinato premeditado. Foi uma emboscada armada contra pessoas que não esperavam o ataque”, acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quinta-feira o falecimento de Sarah Beckstrom, de 20 anos, integrante da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental que havia sido enviada à capital como parte de uma operação federal contra o crime.

O outro soldado baleado na quarta-feira, Andrew Wolfe, de 24 anos, permanece em estado crítico, lutando pela vida.

“Mantemos a esperança”, comentou Pirro. “Ele está em condição grave e estamos fazendo todo o possível para apoiar sua família.”

No dia que antecedia o Dia de Ação de Graças, Lakanwal utilizou um revólver Smith & Wesson .357 para atirar em um grupo de guardas que fazia patrulha próxima à Casa Branca.

O jovem residia no estado de Washington, na região noroeste dos Estados Unidos, e havia atravessado o país de carro para chegar à capital.

O atentado reacendeu duas questões controversas da política americana: o uso das forças militares no país, as políticas de imigração e os desdobramentos da guerra dos Estados Unidos no Afeganistão.

Após o ataque, Trump prometeu suspender a entrada de imigrantes oriundos de “países em desenvolvimento” e ameaçou cancelar “milhares” de vistos concedidos pelo governo anterior do democrata Joe Biden, marcando uma postura mais rígida contra a imigração.

Segundo os responsáveis do FBI, CIA e do Departamento de Segurança Interna, Lakanwal chegou ao país sem supervisão adequada devido a políticas de asilo consideradas permissivas do governo Biden após a retirada conturbada dos EUA do Afeganistão.

No entanto, o AfghanEvac, organização que apoiou a realocação de afegãos nos Estados Unidos após a saída militar, afirmou que os imigrantes afegãos passaram por verificações de segurança mais rigorosas em comparação a outros grupos de imigrantes.

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