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Atraso em captação no Lago Paranoá e no Bananal é ‘irrelevante’, diz Rollemberg

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Inicialmente, obras estavam previstas para setembro e foram adiadas por Rollemberg para outubro. No Bananal, construção está em 67% e, no Paranoá, em 75%, segundo Caesb.

Obras de captação de água no Bananal, no DF (Foto: Bianca Marinho/G1)

Obras de captação de água no Bananal, no DF (Foto: Bianca Marinho/G1)

Inicialmente previsto para setembro, a captação de água no Lago Paranoá e no Bananal está marcada para a primeira e última semana de outubro, respectivamente. O anúncio foi feito pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, em visita às obras do Bananal na manha desta terça-feira (5).

Em agosto, o governador adiou o prazo de captação no Lago Paranoá para o dia 2 de outubro e disse que, no Bananal, a captação ocorreria no mesmo mês, mas não deu previsão de data. Segundo a Caesb, as obras no lago estão na faixa de 75% e, no Bananal, em 67%.

Nesta terça, Rollemberg disse que o atraso no início da captação é “irrelevante” no cenário de ausência de chuvas que a capital enfrenta há mais de três meses. Desde janeiro, o DF passa por racionamento de água, na crise hídrica considerada a mais grave da história local.

Governador Rodrigo Rollemberg em coletiva nesta terça (5) (Foto: Bianca Marinho/G1)

Governador Rodrigo Rollemberg em coletiva nesta terça (5) (Foto: Bianca Marinho/G1)

A obra no Bananal foi iniciada em novembro de 2016 e a Caesb estima que beneficie diretamente 200 mil pessoas. O subsistema vai captar 726 litros por segundo, ampliando o abastecimento das regiões atendidas pelo sistema Santa Maria-Torto.

A expectativa do governo é que, com a chegada das chuvas e com o início das captação, as barragens permaneçam acima da meta da Agência Reguladora de Águas (Adasa) em outubro. “O atraso é irrelevante, vamos entregar uma obra que a gente tinha prometido para setembro em outubro e estamos com expectativa que comece a colocar água no sistema no final de outubro”, disse Rollemberg.

“Isso é um passo importante para resolver a questão hídrica no DF.”

Estação elevatória do Bananal  (Foto: Bianca Marinho/G1)

Estação elevatória do Bananal (Foto: Bianca Marinho/G1)

De acordo com o presidente da Caesb, Maurício Ludovice, apensar das obras de captação garantirem “segurança hídrica”, ainda é cedo para falar em suspender o rodízio a partir de outubro.

“Ainda é cedo, dependemos não só dessas obras estruturantes, mas também da chuva. A expectativa é investir, nos próximos 4 anos, 54 milhões de dólares na melhoria das redes de distribuição da Caesb.”

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