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Aves da Venezuela, canários e pintassilgos são apreendidos em propriedade rural

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Após uma denúncia anônima, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Valinhos, no interior de São Paulo, realizou a apreensão de 30 aves silvestres que estavam mantidas de forma irregular em uma chácara da região no último sábado (31/8).

Dentre as aves encontradas, algumas são consideradas espécies ameaçadas de extinção, como o azulão e o curió. Além disso, foi localizada a espécie pintassilgo-tarim, que é nativa da região amazônica da Venezuela, o que indica um possível crime de tráfico internacional de animais silvestres.

Foram identificadas as seguintes espécies:

  • 10 canários do reino e agapórnis
  • 2 canários-da-terra
  • 2 trincas-ferro
  • 2 coleiros papa-capim
  • 2 coleiros-baianos
  • 2 coleiros-do-brejo
  • 3 periquitos-verdes
  • 1 melro
  • 1 bicudo
  • 1 pássaro-preto
  • 1 tico-tico-rei-cinza
  • 1 azulão
  • 1 curió
  • 1 pintassilgo-tarim

No local da apreensão, integrantes do Grupo Ambiental Municipal (GAM) encontraram várias gaiolas contendo pássaros sem anilhas de identificação. O proprietário da chácara, um homem de 64 anos, declarou que não possuía qualquer documentação que autorizasse a posse dos animais.

Conforme informado pela GCM, as aves foram encaminhadas para a Associação Mata Ciliar, situada em Jundiaí, onde receberão cuidados veterinários antes de serem liberadas na natureza.

A multa por manter aves ameaçadas de extinção pode alcançar até R$ 7 mil por animal. Quanto às espécies originárias de fora do Brasil, a situação caracteriza-se como crime de tráfico internacional ou apreensão de espécie sob vigilância especial.

O caso foi registrado na delegacia local e o responsável foi formalmente acusado com base no artigo 29 da Lei 9.605/98, que trata dos crimes ambientais.

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