Economia
Banco Central aumenta previsão de crescimento do PIB para 2025
O Banco Central revisou para cima sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025, passando de 2,0% para 2,3%, conforme divulgado no Relatório de Política Monetária nesta quinta-feira. Além disso, a previsão para 2026 também foi ajustada, de 1,5% para 1,6%.
Essa atualização ocorreu após a divulgação dos dados do PIB do terceiro trimestre, que indicou um crescimento de 0,1%. Conforme explicado no relatório, a elevação da projeção para 2025 reflete um desempenho um pouco melhor do que o esperado entre julho e setembro, além da revisão dos resultados anteriores, especialmente no setor agropecuário durante o primeiro semestre.
Quanto a 2026, a projeção mais otimista ocorre devido a uma base mais favorável neste ano, além da inclusão de estimativas iniciais dos impactos da isenção ou desconto no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para as faixas mais baixas de renda.
Por outro lado, revisões negativas para os setores agropecuário e de indústria extrativa, vinculadas a projeções iniciais da safra e a perspectivas menos animadoras para o minério de ferro, limitaram o aumento das previsões.
Na recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na última terça-feira, o Banco Central destacou que a atividade econômica doméstica continuou em ritmo moderado, conforme esperado pelo colegiado.
“Os dados mais recentes do PIB indicam uma desaceleração no crescimento e uma redução no consumo das famílias, que anteriormente havia apresentado aceleração impulsionada por ganhos reais de renda. O Comitê reforça que esse arrefecimento da demanda agregada é fundamental para o equilíbrio entre oferta e demanda na economia e para a convergência da inflação à meta”, afirmou o documento.
Para a autoridade monetária, a desaceleração econômica é essencial para que a inflação se aproxime da meta de 3,0%.
Atualmente, o governo projeta que o PIB cresça 2,2% em 2024 e 2,4% em 2026. Já o Boletim Focus apresenta estimativas de 2,25% para este ano e 1,80% para 2026.


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